Itália

Olá mais uma vez pessoal! Faz tempo que não escrevo, é que estive um pouco ocupada com as coisas da universidade, mas já estou de volta!!!

E desta vez nós vamos para uma terra muita conhecida, um país de uma gastronomia riquíssima e que tem monumentos e esculturas lindas e seus habitantes são conhecidos pela alegria e simpatia que esbanjam...estou falando da Itália, um país encantador, confesso que sou apaixonada por este país e depois que visitei gamei de vez rs.

Então vamos ao que interessa, quais cidades visitei e o que vi em cada uma delas. Foram ao todo 6  cidades, comecei meu tour pela Itália em Roma segui viagem para Florença, Pisa, Veneza, Verona e Milão.  Então vou começar por Roma...

                       

Fui em dezembro para a Itália, na época do inverno, então as temperaturas estavam baixas, mas não muito, variavam entre 10 e 13 graus e choveu em alguns momentos. Mas a cidade é encantadora na mesma!

No meu primeiro dia em Roma, fui visitar o Museu do Vaticano, mas não tinha comprado o ingresso antecipadamente, então enfrentei uma fila enorme, devo ter ficado 2 horas na fila para conseguir comprar o ingresso e entrar. Mas valeu a pena, o museu é imenso e contém não só artigos religiosos, mas artigos sobre as descobertas, os mapas utilizados durante as navegações europeias nos descobrimentos estão lá, também tem aquela bola gigante que vou explicar do que se trata.

                         

A escultura a que me referi como “ Bola Gigante”, na verdade é obra do escultor italiano Arnaldo Pomodoro entitulada "Sphere Sphere dentro”  (Esfera dentro de Esfera), que havia inicialmente sido criada para a Igreja do Vaticano, mas que atualmente está espalhada por museus ao redor do mundo. Ela fica localizada  pátio La Pina na Santa Sé, dentro do museu, e o significado das várias rachaduras da escultura dizem respeito ao cristianismo, de acordo com o autor da obra. Vale a pena tirar uma foto lá!

Pátio La Pina na Santa Sé

Sphere Sphere dentro

A Capela Sistina

A parte mais famosa do museu e mais lotada também, cheia de seguranças gritando “ No photos!”,    “ No film!” por todo o lado e claro muita gente tentando tirar foto e filmar escondido e muita gente consegue! Rs  Mas porque esta capela é assim tão famosa? Vamos aos fatos:

O motivo de tamanho alvoroço por esta capela diz respeito ao espetacular trabalho de Michelangelo, uma pintura que cobre o teto da capela (680m2) e que retrata o Antigo Testamento com cenas da expulsão do Jardim do Éden, da criação e o dilúvio.  O pintor, fez a obra em quatro anos (1508-1512) e praticamente sozinho, com uma técnica antiga chamada afresco ( a superfície que vai ser pintada, recebe uma camada de argamassa de cal queimada e areia umedecida)  que resiste bem ao tempo. É uma obra realmente impressionante que merece ser apreciada.

A capela 

A pintura do Antigo Testamento. Fotos: g1.globo.com ( Não consegui tirar as fotos!)

Uma parada obrigatória para quem gosta daquelas fotos fantásticas, é a escada helicoidal do museu, é em forma de caracol, foi desenhada em 1932 pelo italiano Giuseppe Momo, ela é utilizada para a saída do museu e para aceder à exposição. Ela dá a sensação de que é infinita ao olha-la de cima, mas nem é assim tão alta, sua estrutura é que a faz parecer assim. A saída do museu é feita em grande estilo rs.

                        

 Saindo do museu do Vaticano, partimos para Praça de São Pedro, famosíssima pelas missas celebradas, por ser onde são eleitos os papas, e para quem não sabe por ser o centro de um pequeno Estado (o menor país do mundo), com 800 habitantes. Este pequeno Estado surgiu 1929 de um acordo entre o papa Pio XI e o ditador Benito Mussolini, o Tratado de Latrão , que previa o Vaticano como um estado independente e reconhecia Roma como a capital da Itália entre outras condições. O Estado Eclesiástico do Vaticano é governado pelo bispo de Roma, o Papa, obviamente o Papa reside lá, no Palácio Apostólico. É muito bonito  e mesmo para quem não é católico, uma visita a este lugar que abriga tanta história será no mínimo muito interessante. 

                       

                       

Seguindo direto da Praça de São Pedro, vamos encontrar o Castel Sant’Angelo, construído em 123 d.C a mando do imperador Adriano, sua função seria ser o mausoléu do imperador e sua família, mas ao longo dos anos, o castelo serviu de residência para papas, de fortaleza, depósito do Vaticano e prisão militar. Para então chegar a função atual: museu com coleção de pinturas, mobiliários e acessórios. Ah, o anjo do topo do castelo foi colocado lá no ano de 590, época em que ocorreu a epidemia de peste na Europa, o então Papa Gregório teve uma visão em que o Arcanjo São Miguel anunciava que a epidemia estava chegando ao fim, motivo de encontrarmos um anjo no topo do castelo.

O Castel Sant'Angelo

A vista do Castel na ponte de mesmo nome sobre o rio Tibre ( na margem direita)

Terminamos o primeiro dia na Piazza Venezia, uma das mais famosas praças romanas, é lá que está uma estátua dedicada ao rei Vittorio Emanuelle II e abriga o corpo de um soldado desconhecido, Milite Ignoto ( soldado desconhecido em italiano), como homenagem a todos os soldados na Primeira Guerra Mundial que não puderam ter os seus nomes no túmulo.

Para viajar não há tempo ruim, debaixo de chuva conhecendo Roma!

                      

No segundo dia de viagem, começamos nosso tour pelo Coliseu, monumento gigantesco e impressionante. Construído em meados dos anos 69-79 d.C. a mando do imperador Vespasiano e inaugurado por seu filho Tito, com 100 dia de jogos entre gladiadores! O evento terminou com o maior número de gladiadores e animais mortos até então. Antes o Coliseu se chamava “Anfiteatro Flávios”, depois há duas versões para o seu atual nome, a primeira refere-se ao colosso de Nero, que fica próximo ao anfiteatro e a outra com origem na idade média, o qual recebeu esse nome por seu tamanho colossal. Ambas são prováveis, mas concordo com a segunda! rs

O Coliseu por dentro

                         

Em frente ao Coliseu está o Arco de Constantino, contruído em 312 d.C, para comemorar a vitória de Constantino sobre Maxêncio na Batalha da Ponte Mílvio.

                                  

Palatino

É uma das sete colinas de Roma, é uma das partes mais antigas da cidade e dizem, que Roma teve origem bem ali. Lá encontramos o que restou com o passar dos séculos das residências de aristocratas e imperadores.

                       

Fórum Romano

Era o centro comercial, religioso e político da Roma Imperial, podendo ter sido uma adaptação da ágora grega. Não há uma data certa para o seu surgimento, até porque ao longo dos anos com o crescimento do império, foram agregando fóruns a cada imperador, Júlio Cesar, Augusto, Vespasiano, Trajano, Nerva, entre outros. Também são apenas restos das construções que resistiram ao tempo. Mas vale muito a pena visitá-lo.

Essa é uma foto do Fórum tirado do Palatino

Fontana di Trevi

Era o momento mais esperado por mim naquele segundo dia de viagem e ao chegar lá me deparo com a fonte mais lida de todas, na minha opinião, fechada para obras!!! Foi uma tristeza, mas fica para uma próxima! A mais ambiciosa construção de uma fonte romana , construída em 1735, obra de Nicola Salvi, baseada num projeto de Bernini, em estilo barroco, a fonte apresenta um conjunto de esculturas que representam o carro de Netuno sendo guiado pelos tritões com cavalos marítimos que representam os estados de ânimo do mar. Diz a lenda que quem jogar uma moedinha lá vai ter o grande amor em breve ( será? Rs)

Minha cara quando vi a fonte em reforma...

A Fontana di Trevi, da forma como eu não vi :-(  Foto: hoteldesiderioroma.it

 Por fim a Basílica de São João de Latrão, catedral do Bispo de Roma, o Papa. É datada do século VII, fundada por Constantino I, o primeiro imperador cristão, é considerada a “mãe” de todas as igrejas do mundo, lá se encontra o trono papal  ( Cathedra Romana). Não entrei na igreja, ao final do dia já estava cansada e só queria saber de voltar para o hotel rs. Mas vale a pena a visita, mesmo que seja só do lado de fora!

                         

A viagem à Roma fica por aqui, mas em breve falaremos de Florença...

Nas ruas de Roma...

Gente, seguem algumas informações úteis dos monumentos que falei acima.

Horários e valores

Coliseu 

De 16/2 à 15/3 – 8:30h às 17h.
De 16/3 à 29/3 – 8:30h às 17:30h.
De 30/3 à 31/8 – 8:30h às 19:15h.
De 1/9 à 30/9 – 8:30h às 19h.
De 1/10 à 25/10 – 9h às 18:30h.
De 26/10 à 15/2: 8:30h às 16:30h.

Aberto diariamente e o último ingresso é sempre 1h antes do horário de fechamento.

Fechado nos dias 1/1, 1/5 e 25/12.

Ingresso inteiro: 12€
Ingresso reduzido: 7,50€, para cidadãos da União Européia entre 18 e 24 anos e para docentes também da UE (obrigado a apresentação de documento).
Ingresso gratuito: cidadãos da UE abaixo de 18 anos e acima de 65 anos (obrigado a apresentação de documento).

O ingresso do Coliseu também dá acesso ao Palatino e ao Fórum Romano.

Museu do Vaticano

Domingo ( exceto o último domingo de cada mês, entrada gratuita 9h-12h30; o museu fecha as 14h a não ser que coincida com o Domingo de Páscoa, 29 de junho ( São Pedro e São Paulo), 25 e 26 de dezembro ( Natal e São Estevão).
Outros dias que se você for ao museu,vai encontrá-lo fechado:

1-6 de janeiro
11 de fevereiro
19 de março
5-6 de abril
1 de maio
29 de junho
15 de agosto
8,25,26 de dezembro

Horário 

De segunda a sábado, a bilheteria funciona das 9h-16h e o museu 9h-18h, mas a saída deve ser feita meia hora antes do fechamento.

Ingresso

Inteira		€ 16,00
Meia		€ 8,00
Bilhete escolar		€ 4,00

* Se tiver o cartão internacional do estudante ( cartão verde), paga meia e não o valor do bilhete escolar.

Até logo!